22 de agosto de 2022
Representantes do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e da Transformative Urban Mobility Initiative (TUMI) estiveram em Fortaleza na semana passada para iniciar os trabalhos do projeto “TUMI Data – Data for Sustainable Mobility”. A cidade foi uma das três selecionadas para esta fase piloto, juntamente com Bogotá, na Colômbia, e Cuenca, no Equador. A ideia do projeto é criar um hub de dados sobre mobilidade e economia circular. A parceria é coordenada pela Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação de Fortaleza (Citinova).
"A Prefeitura já tem uma parceria com o programa TUMI, que é o projeto Re-ciclo, que usa triciclos elétricos operados pelas associações de catadores para a coleta seletiva. É um projeto piloto inovador que ganhou um concurso de ideias na Alemanha e que vai estar brevemente rodando em várias áreas de cidade. Agora entramos numa segunda fase, que é o uso de dados para compreender melhor o processo e ajustar a política pública, tornando-a cada vez mais eficiente. É um grande painel de dados, de métricas e indicadores que serão desenvolvidos por especialistas, entendendo tanto os números que caracterizam o panorama de resíduos sólidos de Fortaleza e a mobilidade e o uso de triciclos elétricos", explica Luiz Alberto Sabóia, presidente da Citinova.
A coordenadora do Laboratório de Inovação de Fortaleza (Labifor/Citinova), Taís Costa, destaca que, durante dois dias, foram realizadas visitas a ecopontos e associações de catadores, além de um workshop com as secretarias envolvidas na gestão de resíduos da cidade, como a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), a Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), a Autarquia de Regulação, Fiscalização e Controle dos Serviços Públicos de Saneamento Ambiental (ACFor), e a Citinova.
"Tivemos momentos muito produtivos de como deve ser esse hub de dados. Estamos animados porque vamos coletar e integrar esses dados pela primeira vez. Temos a meta de tornar Fortaleza a cidade que mais recicla no País, então precisamos monitorar essas informações", afirma Taís Costa.